sexta-feira, 15 de novembro de 2019

A histórias dos pisos em caquinhosnas casas


Por volta de 2013, um artigo escrito pelo engenheiro Manoel Henrique Campos Botelho fez um estrondoso sucesso nas redes sociais e na internet, de maneira geral. Muitos portais replicaram o mesmo texto, mas não foram atrás da fonte original. O artigo em questão, publicado na revista Brasil Engenharia número 614 é brilhantemente escrito por Manoel Henrique Campos Botelho.

Reproduzo-o abaixo com alguns acréscimos de imagens:

Pode algo quebrado valer mais que a peça inteira? Aparentemente não. Pela primeira vez na história da humanidade contamos esse mistério. Foi entre as décadas de 40 e 50 do século passado. Voltemos a esse tempo. A cidade de São Paulo era servida por duas indústrias cerâmicas principais. Um dos produtos dessas cerâmicas era um tipo de lajota cerâmica quadrada (algo como 20×20 cm) composta por quatro quadrados iguais. Essas lajotas eram produzidas nas cores vermelha (a mais comum e mais barata), amarela e preta.

Era usada para piso de residências de classe média ou comércio. No processo industrial da época, sem maiores preocupações com qualidade, aconteciam muitas quebras e esse material quebrado sem interesse econômico era juntado e enterrado em grandes buracos. Nessa época os chamados lotes operários na Grande São Paulo ou eram de 10×30 m ou, no mínimo, 8×25 m; ou seja, eram lotes com área para jardim e quintal – jardins e quintais revestidos até então com cimentado, com sua monótona cor cinza. Mas os operários não tinham dinheiro para comprar lajotas cerâmicas, que eles mesmos produziam, e com isso cimentar era a regra.

Um dia, um dos empregados de uma das cerâmicas e que estava terminando sua casa, não tinha dinheiro para comprar o cimento para cimentar todo o seu terreno e lembrou-se do refugo da fábrica – caminhões e caminhões por dia que levavam esse refugo para ser enterrado num terreno abandonado perto da fábrica. O empregado pediu que ele pudesse recolher parte do refugo e usar na pavimentação do terreno de sua nova casa.

Claro que a cerâmica topou na hora e ainda deu o transporte de graça, pois com o uso do refugo deixava de gastar dinheiro com a disposição. Agora a história começa a mudar por uma coisa linda que se chama arte. A maior parte do refugo recebida pelo empregado era de cacos cerâmicos vermelhos, mas havia cacos amarelos e pretos também. O operário ao assentar os cacos cerâmicos fez inserir aqui e ali cacos pretos e amarelos quebrando a monotonia do vermelho contínuo.

É… a entrada da casa do simples operário ficou bonitinha e gerou comentários dos vizinhos também trabalhadores da fábrica. Aí o assunto pegou fogo e todos começaram a pedir caquinhos, o que a cerâmica adorou, pois parte – pequena é verdade – do seu refugo começou a ter uso e sua disposição ser menos onerosa. Mas o belo é contagiante e a solução começou a virar moda em geral e até jornais noticiavam a nova mania paulistana. A classe média adotou a solução do caquinho cerâmico vermelho com inclusões pretas e amarelas. Como a procura começou a crescer, a diretoria comercial de uma das cerâmicas, descobriu ali uma fonte de renda e passou a vender, a preços módicos é claro, pois refugo é refugo, os cacos cerâmicos.

O preço do metro quadrado do caquinho cerâmico era da ordem de 30% do caco íntegro (caco de boa família). Até aqui esta historieta é racional e lógica, pois refugo é refugo e material principal é material principal. Mas não contaram isso para os paulistanos e a onda do caquinho cerâmico cresceu e cresceu e cresceu e – acredite quem quiser – começou a faltar caquinho cerâmico que começou a ser tão valioso como a peça íntegra e impoluta.

Ah, o mercado com suas leis ilógicas, mas implacáveis… Aconteceu o inacreditável. Na falta de caco as peças inteiras começaram a ser quebradas pela própria cerâmica. E é claro que os caquinhos subiram de preço, ou seja, o metro quadrado do refugo era mais caro que o metro quadrado da peça inteira… A desculpa para o irracional (!) era o custo industrial da operação de quebra, embora ninguém tenha descontado desse custo a perda industrial que gerara o problema, ou melhor, que gerara a febre do caquinho cerâmico. De um produto economicamente negativo passou a um produto sem valor comercial, depois a um produto com algum valor comercial, até ao refugo valer mais que o produto original de boa família…

A história termina nos anos 1960 com o surgimento dos prédios em condomínio e a classe média que usava esse caquinho foi para esses prédios e a classe mais simples ou passou a ter lotes menores (4×15 m) ou foi morar em favelas. A solução do caquinho deixou de ser uma solução altamente valorizada. São histórias da vida que precisam ser contadas para no mínimo se dizer: – A arte cria o belo, e o marketing tenta explicar o mistério da peça quebrada valer mais que a peça inteira…

Nota: um filósofo da construção civil confessou-me: – Existe outro produto que quebrado vale mais que a peça inteira por quilo. É a areia que vem da quebra da pedra. A areia fina é vendida mais cara que a areia grossa.

MANOEL HENRIQUE CAMPOS BOTELHO – é engenheiro consultor, escritor e professor

Referênciahttp://www.brasilengenharia.com/portal/images/stories/revistas/edicao614/614_cronica.pdf

Fonte/Créditos: saopauloemfoco.com.br

sábado, 26 de outubro de 2019

carne assada sem furos

https://receitas.ig.com.br/2019-10-26/sal-antes-furos-e-pressa-o-que-nao-fazer-na-hora-de-preparar-um-churrasco.html

segunda-feira, 5 de agosto de 2019

Quem é o Presidente do Brasil?

- O cara que não entende de política e vai no G20 e faz o maior acordo economico da história do Brasil.
- Que assume a liderança do MERCOSUL com 6 meses de governo.
- Que aprova uma reforma que todos os governos anteriores falharam, sem negociata de cargos.
- O assassino que nunca matou alguém.
- O ditador que sempre exerceu cargo eletivo.
- O homofóbico que recebe beijos e abraços de homossexuais
- O nazista que empunha a bandeira de israel, que defende e dá palestras na comunidade judaica e é ovacionado.
- O racista que tem um negro como melhor amigo há vários anos(Helio Bolsonaro)
- O violento que levou purpurinas, ovos, cuspe na cara e por fim uma FACADA no abdômem e nunca reagiu e agrediu alguém fisicamente
- O mentiroso que só diz verdades que doem
- O louco que defende que bandido seja tratado como Bandido
- O estuprador que é contra o estupro e o aborto
- O radical que defende que o cidadão tenha o direito de defender sua familia e sua propriedade
- O burro, que inteligentemente, admite quando não entende de determinado assunto
- O unico corrupto que NÃO tem processo por corrupção em 27 anos atuando no ambiente mais corrupto do mundo
-O candidato dos ricos que fez a campanha mais pobre da história e o mais atacado por todos
- O político mais burro, pois anuncia seus principais ministros antes mesmo do fim do primeiro turno, não deixando margens para negociatas no segundo turno
- O prepotente que ousa dizer que não negocia cargos com partidos em troca de tempo de Tv.

#ESTEÉJAIRBOLSONARO meu presidente!!!

Créditos/Fonte: texto extraído do Facebook da minha amiga Gisele Nepomuceno

quinta-feira, 2 de maio de 2019

Qual a diferença entre bacharelado, licenciatura e tecnólogo?

Existem, basicamente, três tipos de curso de nível superior no Brasil: de grau bacharelado, licenciatura ou tecnólogo. Todos os três conferem diplomas de nível superior, que podem ser usado para procurar um emprego que exija esse grau de escolaridade, prestar concursos públicos e fazer uma pós-graduação.

Outra característica em comum entre os cursos de bacharelado, licenciatura e tecnólogo é que eles são oferecidos por instituições de ensino superior (faculdades, universidades, centros universitários, institutos federais de educação, etc.). Para o diploma ter validade, tanto a faculdade como o curso precisam ser reconhecidos pelo MEC. e, para entrar em qualquer um deles, é obrigatório ter concluído o ensino médio.


A forma de ingresso nos cursos de bacharelado, licenciatura e tecnólogo também é semelhante. Dependendo da faculdade, você pode ingressar via vestibular tradicional, vestibular agendado, Programa Universidade para Todos (ProUni), Sistema de Seleção Unificada (Sisu) ou mesmo com a nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

Veja, a seguir quais são as principais diferenças entre bacharelado, licenciatura e tecnólogo

Duração do curso

O bacharelado e a licenciatura têm duração mais ou menos parecida. Já o curso de tecnólogo costuma ser bem mais curto. Compare:

Bacharelado: dura entre 3 e 6 anos.


Licenciatura: dura entre 4 e 5 anos.


Tecnólogo: dura entre 2 e 3 anos.


Foco da formação

Esta é uma das principais diferença entre os curso de bacharelado, licenciatura e tecnólogo. Cada um deles forma um tipo de profissional e isso se reflete também na grade curricular do curso.

Bacharelado: forma profissionais generalistas. O estudante tem um panorama amplo da área, com disciplinas teóricas e algumas práticas. Ao terminar o curso, o aluno está apto a atuar em diversos ramos de uma mesma área do conhecimento, podendo se especializar em uma delas tanto com a experiência no mercado de trabalho como por meio de pós-graduações.


Licenciatura: forma essencialmente educadores. O currículo conta com disciplinas ligadas à Pedagogia e à Didática. Quem se forma em licenciatura pode dar aulas nos ensinos fundamental e médio.


Tecnólogo: é uma formação específica em determinada profissão. O currículo tem uma carga considerável de disciplinas práticas e está ligado às necessidades do mercado de trabalho.  São organizados em “eixos tecnológicos”, uma classificação do MEC que distribui os cursos por área de atuação no mercado e vai desde “Ambiente e Saúde” até “Segurança”.


Tipo de diploma

Os cursos de bacharelado, licenciatura e tecnólogo conferem ao formando um diploma de nível superior. Para ser válido, o curso precisa ter o reconhecimento do MEC.

Quem faz bacharelado, licenciatura ou curso de tecnólogo a distância também recebe um diploma que vale tanto quanto o presencial, desde que o curso seja reconhecido pelo MEC. A informação sobre a modalidade (presencial ou a distância) não aparece no diploma.

O mais importante para o estudante é o grau conferido em cada um deles:

Bacharelado: confere grau de bacharel. Para o exercício de algumas profissões, como de Advogado, Médico e Engenheiro, o grau de bacharel é obrigatório. Alguns concursos públicos de nível superior, sobretudo na área de Direito, também exigem o diploma de bacharel.


Licenciatura: quem se forma em licenciatura recebe o grau de licenciado. Tal grau é exigido para lecionar, principalmente no ensino médio. Com o diploma de licenciatura também é possível fazer concursos públicos que exigem nível superior (boa parte deles não determina qual o curso que o candidato precisa ter feito ou o grau conferido).


Tecnólogo: os cursos superiores de tecnologia conferem o grau de tecnólogo. Com este diploma, além de entrar no mercado de trabalho, o profissional formado também pode seguir seus estudos em uma pós-graduação e participar de concursos públicos que exijam nível superior.


Como escolher entre bacharelado, licenciatura e tecnólogo

Os cursos de bacharelado, licenciatura e tecnólogo são formações de nível superior. Todas elas permitem exercer atividades profissionais e fazer pós-graduação. A escolha depende essencialmente do tipo de profissão que você quer seguir e também do quão especializado você quer estar ao sair da faculdade. Veja em qual caso escolher cada um deles:

Bacharelado

O grau de bacharel é fundamental para exercer determinadas profissões, tais como:

Arquiteto


Administrador Público


Advogado, Promotor, Juiz


Engenheiro


Médico


Médico Veterinário


Farmacêutico


Por ser uma formação generalista, o bacharelado também é uma boa escolha quando você sabe em qual área quer trabalhar, mas não decidiu ainda exatamente o tipo de atividade que prefere exercer. Durante o curso, você terá contato com várias delas.

Por exemplo, no curso de Comunicação Social – Habilitação Jornalismo, você pode ter disciplinas ligadas a diversas áreas de atuação, tais como: Cinema, Rádio, TV, Assessoria de Imprensa e Comunicação Institucional, entre outras. Já no curso de bacharelado em Administração, você terá disciplinas ligadas ao mundo das Finanças, Gestão e Recursos Humanos, para citar apenas algumas.

O Bacharelado é, portanto, um curso que permite ao aluno decidir qual profissão seguir durante a formação, ou mesmo depois dela, quando entrar no mercado de trabalho.

Licenciatura

A licenciatura forma educadores e é o curso ideal para quem quer seguir carreira como professor em escolas de ensino fundamental e médio. Durante o curso, além das disciplinas específicas da matéria, o aluno tem aulas sobre didática e pedagogia.

Existem cursos que são oferecidos tanto em grau de bacharelado como em licenciatura. O que muda é o foco das disciplinas é o tipo de diploma. Por exemplo: enquanto no curso de bacharelado em Química o aluno é preparado para fazer pesquisas científicas e atuar nessa indústria, o curso de licenciatura em Química está mais voltado para a atividade de ensinar Química.

Tecnólogo

O curso de tecnólogo é ideal para quem já tem uma ideia clara da área em que pretende atuar profissionalmente. Por ser focado nas necessidades do mercado de trabalho, forma profissionais capacitados para atender a demanda das empresas em setores e departamentos bem específicos.

Se você tem interesse em trabalhar na área de Administração, por exemplo, vai encontrar diversos cursos de Gestão e Negócios, tais como:

Comércio Exterior


Gestão Comercial


Gestão de Recursos Humanos


Gestão Financeira


Gestão Pública


Logística


Processos Gerenciais


Às vezes, é possível encontrar cursos de bacharelado e de tecnólogo com títulos bem parecidos, como Turismo (bacharelado) e Gestão de Turismo (tecnológico). É importante saber a diferença entre os dois para escolher a opção que melhor atende suas expectativas.

O bacharelado em Turismo dura em média 4 anos e pode ter ênfases diferentes, dependendo da universidade. Geralmente, tem uma carga considerável de disciplinas de Humanas, como História e Geografia, além de uma base na parte administrativa.

Já o curso de tecnólogo em Gestão do Turismo dura em média dois anos e tem foco na parte prática da profissão, podendo enfatizar alguma área específica de acordo com a  faculdade (turismo receptivo, eventos, companhias aéreas, etc.).

E aí, essas dicas te ajudaram ?

Fonte: https://www.mundovestibular.com.br/articles/17987/1/Qual-a-diferenca-entre-bacharelado-licenciatura-e-tecnologo/Paacutegina1.html

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terça-feira, 23 de abril de 2019

A história da maçonaria

O COMPASSO DO MUNDO: A HISTÓRIA DA MAÇONARIA

Como a mais célebre sociedade secreta moldou a história dos últimos três séculos

Pixabay

O primeiro presidente dos Estados Unidos, George Washington, era maçom. Depois dele, outros 16 líderes da nação mais poderosa do mundo também foram: a lista inclui John Edgar Hoover, diretor do FBI por 45 anos, e Harry Truman, o homem que autorizou o ataque com bombas atômicas sobre o Japão. 

Também fizeram parte da sociedade secreta dois políticos decisivos para a vitória aliada na Segunda Guerra Mundial, o presidente americano Franklin Delano Roosevelt e o primeiro-ministro britânico Winston Churchill. Eram maçons alguns dos mais importantes líderes da Revolução Francesa, como Jean-Paul Marat e La Fayette. 

O revolucionário italiano Giuseppe Garibaldi e os libertadores da América espanhola, o argentino José de San Martín e o venezuelano Simon Bolívar, também. O articulador da independência do Brasil, José Bonifácio de Andrada e Silva, pertencia à ordem, assim como o duque de Caxias e nosso primeiro presidente republicano, marechal Deodoro da Fonseca.

Por tudo isso, não é exagero afirmar que o mundo em que vivemos foi definido por essa sociedade secreta, que por três séculos vem reunindo a elite política e militar (e cultural) do Ocidente em rituais cheios de códigos misteriosos.

A Maçonaria

Mas o que é maçonaria? Existem várias versões para a criação da organização. A mais confiável remete à Idade Média, quando o controle do comércio era feito pelas guildas, corporações de ofício que reuniam artesãos do mesmo ramo e funcionavam como um antepassado dos sindicatos. 

Um dos grupos mais poderosos era o dos pedreiros (em inglês, masons). Era um trabalho de alto status então, pois eram responsáveis pela engenharia e pela construção de castelos e catedrais. Pedreiros tinham acesso aos reis e ao clero e circulavam livremente entre os feudos. Apelidados de free masons (pedreiros livres), se reuniam nos canteiros de obras e trocavam segredos da profissão. 

Um dos documentos mais antigos sobre essas guildas é a carta de regulamentos de Londres, 1356. Na época, era só um conjunto de regras para pedreiros. 

Iniciação da Maçonaria, Paris, 1745

Para se identificarem em locais públicos e evitarem o vazamento de suas conversas, criaram um sistema de gestos e códigos. Durante o Renascimento, os pedreiros livres ficaram na moda. Seus encontros passaram a acontecer em salões, chamados de lojas, que geralmente ficavam sobre bares e tavernas das grandes cidades, onde a conversa continuava depois. 

Intelectuais e membros da nobreza engrossaram a turma. Por influência deles, os debates passaram a abranger religião e filosofia. Em 24 de junho de 1717, numa reunião das quatro maiores lojas de Londres (então o maior centro maçom europeu), na taverna The Goose and Gridiron nasceu uma federação, a Grande Loja de Londres. Era o início oficial da maçonaria.

A Marselhesa

Em apenas três décadas, a organização já tinha se espalhado por toda a Europa ocidental e havia alcançado a Índia, a China e a América do Norte. Passou a ser conhecida, respeitada, mas, principalmente, temida. 

Não era para menos. Ficava difícil confiar em um grupo de homens ricos e poderosos, de diferentes áreas, que se reuniam a portas fechadas, usavam símbolos esquisitos e faziam juramentos de fidelidade à tal organização e ainda voto de silêncio. 

Também não ajudou muito o tanto de lendas que surgiu sobre a origem da maçonaria (em 1805, o historiador francês Charles Bernardin pesquisou 39 diferentes). Tinha para todos os gostos: alguns integrantes da ordem diziam que Noé era maçom, outros transformaram o rei Salomão ou os antigos egípcios em fundadores. 

Nem os templários escaparam. A Igreja Católica se incomodou tanto que, em 1738, divulgou uma bula papal atacando a ordem, que décadas depois foi perseguida pela Inquisição.

Além do sigilo, o que perturbava era a atitude sempre à frente de seu tempo. Setenta anos antes da Revolução Francesa, esses homens cultos e influentes já defendiam a liberdade, a igualdade e a fraternidade. Tratavam-se sem distinção e aceitavam todos os credos religiosos, uma atitude tremendamente avançada para a época. Os ateus, porém, eram barrados.

The Goose and Gridiron, na qual foi criada a Grande Loja de Londres

"Não formamos uma religião, mas somos um grupo de pessoas religiosas. Nosso lema é fazer os homens bons ficarem melhores", diz o maçom paulistano Cassiano Rampazzo, advogado de 35 anos. Com ele concorda a historiadora mineira Françoise Jean de Oliveira, co-autora do livro O Poder da Maçonaria. 

"A maçonaria não é religião, não tem dogmas. É um grupo que defende a liberdade de consciência e o progresso." Isso não quer dizer que cada participante possa agir como bem entende. "Ao entrar na ordem, o membro é instruído sobre a 'moral universal', um conjunto de virtudes obrigatórias, como bondade, lealdade, honra, honestidade, amizade, tranqüilidade e obediência", diz Françoise.

A falta de preconceito se restringia a diferenças políticas e religiosas. A fraternidade vetava analfabetos, deficientes e homens que não se sustentavam. As mulheres até hoje não são bem-vindas (com exceção da França). Além disso, no passado como no presente, só entra na ordem quem for convidado e passar por uma avaliação rigorosa: nada de gente indiscreta, protagonistas de escândalos, bêbados, brigões e adúlteros notórios. 

Ainda assim, para os aprovados, a maçonaria foi a primeira entidade a funcionar de acordo com os preceitos da democracia moderna. "Eles estimulavam debates abertos, em que todos podiam participar, além das eleições livres e diretas. Nada disso estava na moda no século 18. E, muito por influência dos próprios maçons, tornou-se corriqueiro no século 21", afirma o historiador alemão Jan Snoek, professor da Universidade de Heidelberg e especialista no assunto.

Assim, nada mais natural que os líderes da Revolução Francesa de 1789 aderissem à maçonaria. Nos anos que antecederam a queda do Antigo Regime, os adeptos se multiplicaram. A influência foi tanta que uma canção composta e cantada na loja de Marselha foi batizada de A Marselhesa e transformada no hino do país. 

"Nem todos os ideólogos da revolução foram maçons. Marat e La Fayette eram, Robespierre e Danton, não. Mas, entre os inimigos da monarquia, mesmo quem não participava da ordem tinha sido influenciado por suas idéias", afirma o historiador americano W. Kirk MacNulty, maçom há mais de 40 anos.

Nas verdinhas

Além de divulgar idéias que atraíam a elite progressista de seu tempo, a maçonaria era também um espaço propício à conspiração política. Ao ingressar na ordem, os integrantes prometiam (e até hoje prometem) não divulgar seus segredos e nem mesmo revelar a nenhum profano (como são chamados os não-iniciados) o que é dito nas reuniões. 

"As lojas maçônicas eram o lugar ideal para membros da elite de diferentes pensamentos políticos se encontrarem", diz o pesquisador Jesus Hortal, reitor da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Além disso, quanto mais a maçonaria era acusada de ser um local de conspiração política, mais ela era procurada por conspiradores. 

A proteção das lojas ajudou a garantir o sucesso de um dos movimentos históricos mais influenciados pela organização: a independência americana, episódio que muitos historiadores chamam de "revolução maçônica". Benjamin Franklin, um dos grandes responsáveis pela criação dos Estados Unidos da América, era grão-mestre (o líder máximo na hierarquia) na Filadélfia e responsável pela publicação no país do livro Constituições, escrito pelo britânico James Anderson em 1723 e considerado a declaração de princípios da entidade. 

O líder dos rebeldes, George Washington, e o principal autor da Declaração de Independência, Thomas Jefferson, também eram membros ativos, assim como um terço dos 39 homens que aprovaram a primeira Constituição do país. Os três usaram seus contatos com as maçonarias de outras nações, em especial da Inglaterra, para garantir o sucesso da rebelião.

Cédula americana de US$1, que traz o rosto de George Washington, esconderia diversos símbolos maçom

Há quem diga que a nota de 1 dólar, com seu olho solitário, é inteiramente marcada por símbolos maçons – o olho, por exemplo, simbolizaria Deus, coisa que os autores da cédula nunca confirmaram. 

Reza a lenda que George Washington teria vestido um avental da ordem durante a inauguração da capital, em 16 de julho de 1790, batizada em sua homenagem. Ele ainda teria orientado os engenheiros a encher a cidade de símbolos secretos da entidade. Por exemplo: algumas pessoas identificam o desenho de um compasso unindo a cúpula do Capitólio, a Casa Branca e o Memorial Thomas Jefferson.

Pelo Mundo

No século 19, a maçonaria deu outras provas de sua capacidade de mudar a história. Por volta de 1810, um grupo de defensores da unificação italiana se reuniu com o nome de Carbonária. Inspirado nas estratégias e na hierarquia maçons, a sociedade secreta, que continuou atuante até 1848, tentava estimular uma rebelião espontânea dos trabalhadores, que implantariam os ideais liberais. 

Dois dos maiores heróis da construção da Itália unificada participaram desse grupo e depois foram aceitos pela maçonaria. Um deles, Giuseppe Mazzini (1805-1872), acabou rompendo com os maçons por acreditar que a ordem mais debatia que agia. Outro, Giuseppe Garibaldi (1807-1882), seria mais tarde condecorado o primeiro maçom do novo país.

Depois de participar de um levante malsucedido em Gênova, Garibaldi fugiu para o Rio de Janeiro em 1835. Encontrou um grupo de carbonários exilados que mantinha contatos com a maçonaria brasileira. Através deles conheceu o maçom Bento Gonçalves, o líder da Revolução Farroupilha. Em 1840, Garibaldi instalou-se no Uruguai, onde se tornou oficialmente participante da sociedade secreta. 

Quando morreu, em seu país, deu nome a lojas no Uruguai, Brasil, França, Estados Unidos, Inglaterra e Itália. Nas décadas seguintes, os democratas italianos de esquerda, cujos integrantes cerrariam fileiras na maçonaria, se destacaram pela defesa do sufrágio universal, da educação gratuita de qualidade e da independência do Estado com relação à Igreja.

É fácil entender como Garibaldi se tornou maçom na América do Sul. Desde o começo do século 19, a ordem cresceu a ponto de ser fundamental para a independência dos países da região. Nos países de língua espanhola, um dos precursores do pensamento pela soberania foi o venezuelano Francisco de Miranda (1750-1816), que, depois de participar da Revolução Francesa, foi iniciado na maçonaria por George Washington. 

Miranda fundou uma loja em Londres, batizada de Gran Reunión Americana. Ali, atuou na formação de três libertadores da América: o chileno Bernardo O'Higgins (1778-1842), o venezuelano Simon Bolívar (1783-1830) e o argentino José de San Martín (1778-1850). Eles frequentavam a mesma loja, Latauro, com sede em Cádiz, Espanha, e filiais latino-americanas. 

Seus membros se denominavam "cavaleiros da razão" e previam a independência, o fim da escravidão e a proclamação de repúblicas. Estima-se que a iniciação de Bolívar tenha ocorrido na Europa, entre 1803 e 1806. San Martín, adepto desde 1808, fundou lojas no Chile, no Peru e na Argentina (que já abrigava casas maçônicas desde 1775). O'Higgins frequentava a de Mendoza.

Em terras brasileiras

A fraternidade existia em nosso país desde o início do século 19 e contava com confrades de altos cargos da colônia. Entre os maçons decisivos para a separação de Portugal estava José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838). 

A ideia de conceder o título "Defensor Perpétuo e Imperador do Brasil" ao príncipe herdeiro da coroa portuguesa surgiu na própria Latauro, mesmo lugar que organizou as primeiras festas de rua pela independência, no Rio, em 12 de outubro de 1822. O envio de emissários às grandes províncias brasileiras para articulação da Independência foi organizado pelo Grande Oriente do Brasil, a federação maçônica nacional fundada em 17 de junho do mesmo ano, de onde José Bonifácio foi grão-mestre.

José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838), o Patriarca da Independência do Brasil, por Benedito Calixto, 1763

Em 2 de agosto de 1822, o próprio dom Pedro I entrou para a entidade, sob o codinome Pedro Guatimozim, uma homenagem ao último rei asteca. Apenas três dias depois de iniciado, ele já tinha sido alçado a mestre. Mais dois meses e já era o grão-mestre do país. 

Passados apenas 17 dias da promoção, Pedro, já imperador, abandonou a fraternidade e proibiu suas atividades no Brasil. A melhor explicação dos especialistas para a atitude é a insatisfação do monarca com uma entidade onde a hierarquia era submetida a regras e podia ser questionada.

Em 1831, de volta legalmente à ativa, após a renúncia de dom Pedro e seu retorno a Portugal, a maçonaria brasileira se multiplicou. Em 1861, a ordem se mobilizou em apoio ao movimento abolicionista. No Ceará, lojas se reuniram para comprar e libertar escravos. 

Eusébio de Queiroz (1812-1868), que batizou a lei que proibia o tráfico de escravos, era maçom. O visconde do Rio Branco (1819-1880), abolicionista e chefe de Gabinete Ministerial entre 1871 e 1875, foi grão-mestre. Quando a Lei Áurea foi assinada pela princesa Isabel (1846-1921), em 1888, o presidente do Conselho de Ministros era o grão-mestre João Alfredo Correa de Oliveira (1835-1919). 

Das lojas também veio o apoio à mudança no regime de governo. Em 1889, a República foi proclamada pelo confrade marechal Deodoro da Fonseca (1827-1892), que formou um ministério só com maçons. Dos 12 chefes de Estado até 1930, oito eram maçons; dos 17 governadores de São Paulo durante a República Velha, 13 pertenciam à ordem.

Caça aos bruxos

A partir de 1930, com a ascensão de Getúlio Vargas (1882-1954) ao poder, a maçonaria brasileira passou a ser estigmatizada. Os delírios do integralista Gustavo Barroso (1888-1959), de que a entidade unira-se ao judaísmo para controlar a humanidade, faziam sucesso. O mesmo surto ocorreu em outros países. 

Na União Soviética, Leon Trótski (1879-1940) denunciou um suposto complô maçom-judaico para dominar o planeta. Adolf Hitler (1889-1945), que dizia que a maçonaria era uma arma dos judeus, mandou fechar todas as lojas alemãs, prendeu líderes e, em 1937, organizou a Exposição Antimaçônica. Aberta em Munique pelo ministro da propaganda, Joseph Goebbels, a mostra reunia peças de lojas invadidas. 

Na Espanha, em 1940, o general Francisco Franco (1892-1975) proibiu a existência dos grupos e condenou seus membros a seis anos de prisão.
Nem só a perseguição fez organização perder poder. "A maçonaria não se adaptou aos novos tempos", diz Françoise Souza. 

"Ela foi poderosa enquanto era um local único de reunião de pessoas. Com a consolidação da sociedade civil, surgiram outros espaços associativos, como partidos, sindicatos e organizações não-governamentais. Além disso, causas clássicas da maçonaria, como a liberdade religiosa, viraram direitos." 

Mas ainda existem locais onde a segurança e a valorização da liberdade de expressão são fundamentais. É o caso de Israel. "Em Jerusalém, as lojas reúnem cristãos, judeus e muçulmanos, que conversam abertamente, trocam experiências e sabem que podem confiar uns nos outros", afirma o historiador Jan Snoek. Em lugares assim a maçonaria continua, como era em suas origens, uma organização inovadora.

Saiba Mais

A Maçonaria – Símbolos, Segredos, Significado, W. Kirk MacNulty, Martins Fontes, 2007

Arquivos Secretos do Vaticano e a Franco-Maçonaria, José Ferrer Benimeli, Madras, 2007

O Poder da Maçonaria, Françoise Jean de Oliveira e Marco Morel, Nova Fronteira, 2008

Fonte/Créditos/Reprodução:
TIAGO CORDEIRO PUBLICADO NO SITE https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/reportagem/historia-compasso-do-mundo-tudo-sobre-maconaria.phtml

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domingo, 10 de março de 2019

Carta aberta ao JÔ SOARES

Carta aberta:
CARO JÔ SOARES,
Foi comovente seu discurso de ontem. A voz embargada e o choro contido foram um espetáculo à parte. Sua defesa irascível à atitude do José de Abreu e à liberdade de ir e vir do Chico Buarque foi quase convincente.
Confesso, Jô, que eu lhe admirava. Há anos atrás, na minha época de estudante secundarista, mantinha-me acordado para assistir o seu programa. Admirava-o por considera-lo um homem de inteligência ímpar. Esse mesmo motivo, hoje, me faz despreza-lo, afinal, o socialismo só pode ser defendido por 2 motivos: ignorância ou mau-caratismo. Considerando a sua inegável inteligência, só nos resta a segunda opção.
"Feliz o país que tem Chico". Será? Será, hoje, o Brasil um lugar feliz? Fale de felicidade para os enfermos do SUS, para as vítimas da violência, para os desempregados pela política econômica desastrosa. Fale de felicidade para os policias presos por cumprirem seu dever, para os professores agredidos em sala de aula, para os médicos que choram (de verdade) por não terem meios de salvar seus pacientes nos rincões do país.
Feliz o país que tem Mário, o soldado explodido pela guerrilha de Dilma Rousseff, que não pestanejou ao entrar na frente do carro bomba para cumprir seu dever. Feliz o país que tem Amado, artista do povo que, mesmo preso pelo regime militar, disse verdade sobre o cárcere, sem demagogia. Feliz o país que tem Carlos, Brilhante, coronel que levou à cabo sua missão, defendeu a democracia e hoje é condenado (sem processo) pelos bandidos de outrora.
Se o "cansaço" de José de Abreu o habilita para cuspir na cara de cidadãos, o que o cansaço do povo nos habilita a fazer? O povo CANSOU. Cansou de ser enganado, espoliado, manipulado. Cansou de ser pacífico, cansou da vida de gado, de pão e circo. O povo acordou, Jô, e vocês sabem disso.
Feliz é o povo que sabe que o Brasil é NOSSO e que luta, com todas as forças para que ninguém tire de nós. Feliz o país que é, sim, intolerante com os falsos tolerantes, com os hipócritas, com os vendidos, com os manipuladores. Feliz o país que sabe que Chicos, Josés e Jôs não trazem felicidade nenhuma. Hoje, estamos nos transformando em um país feliz. Um país com um povo consciente, que não depende dos falsos intelectuais, bobos da corte, para dizer-nos como pensar. A época de vocês passou, mas não precisa chorar, Jô. Como diria a inesquecível Ingrid Bergman: Vocês sempre terão Paris.
Texto de Felipe Fiamenghi
Postado por Werley Fernandes

sábado, 2 de março de 2019

Carnaval: Como Surgiu ?

******* SOBRE O CARNAVAL *******

O Carnaval Pagão começa quando Pisistráto oficializa o culto a Dioniso na Grécia, no século VII a.C. e termina quando a Igreja católica adota, oficialmente, o carnaval em 590 d.C.

A única diferença entre o carnaval da antiguidade para o moderno é que, no primeiro, as pessoas participavam das festas mais conscientes de que estavam adorando aos deuses (demônios). O carnaval era uma prática religiosa ligada à fertilidade do solo. Era uma espécie de culto agrário em que os foliões comemoravam a boa colheita, o retorno da primavera e a benevolência dos deuses. No Egito, os rituais eram oferecidos ao deus Osíris, por ocasião do recuo das águas do rio Nilo. Na Grécia, Dionísio, deus do vinho e da loucura, era o centro de toda as homenagens, ao lado de Momo, deus da zombaria. Em Roma, várias entidades mitológicas eram adoradas a começar por Júpiter, deus da orgia, até Saturno e Baco, que era o deus da agricultura. Durante estas celebrações, conhecidas como “Saturnais” os escravos eram soltos e as pessoas dançavam na rua. Homens e mulheres que dançavam nus e se deliciavam regados a vinho agradando ao deus Baco/Dionísio.

Na Roma antiga, o mais belo soldado era designado para representar o deus Momo no carnaval, ocasião em que era coroado rei. Durante os três dias da festividade, o soldado era tratado como a mais alta autoridade local, sendo o anfitrião de toda a orgia. Encerrada as comemorações, o “Rei Momo” era sacrificado no altar de Saturno. Posteriormente, passou-se a escolher o homem mais obeso da cidade, para servir de símbolo da fartura, do excesso e da extravagância.

INCORPORAÇÃO PELA IGREJA CATÓLICA

No ano de 325 d/C no Concílio de Nicéia, o papa Silvestre I define o cálculo da data da Páscoa como sendo no primeiro domingo de lua cheia após o equinócio da primavera (data em que o dia e a noite têm a mesma duração) no hemisfério norte. Definida esta data, o carnaval vai entrar no calendário cristão como sendo imediatamente anterior a quarta-feira de cinzas.

Pertencendo ao calendário cristão, oficialmente no ano de 590 d/C o carnaval deixa de ser uma festa de comemoração da abundância da colheita para ser uma festa chamada de “carnelevale” que quer dizer “adeus a carne” ou “ a carne nada vale”, e assim com essa nova roupagem o carnaval é visto pela igreja católica romana.

E mesmo sendo uma festa com princípios associados a adoração aos deuses pagãos e com fins de libertinagem, infelizmente hoje, milhões a celebram, como se fosse algo "Normal".

“ADÚLTEROS E ADÚLTERAS, não sabeis vós que a amizade do mundo é inimizade contra Deus? Portanto, qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se INIMIGO de Deus.” (Ya'akov/Tiago 4:4). Shalom.