Receitas Fáceis de Fazer





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Palavras do Cheff:


    Muitas vezes, o aroma e o paladar de algumas receitas que preparamos ou experimentamos nos fazem relembrar momentos inesquecíveis. São lembranças e recordações que podem se transformar em histórias fascinantes. Por isso, dedico todas as receitas deste aqueles que sentem prazer em comer bem...

      Se, para muitas mulheres, a cozinha é o símbolo máximo da opressão, na minha vida, a cozinha é o símbolo do prazer, da alegria de receber amigos, de transformar, de criar, de ser feliz com o que há de mais simples e prosaico: o ato de preparar uma comida.

      Desde menino aprendi a lidar com a cozinha embora não soubesse. Sempre estive às voltas com as panelas e, por absoluta necessidade, assumi muito cedo a responsabilidade de alimentar meus irmãos menores e a mim mesmo. Esse início que parece traumático deu-me a exata noção de que, primeiro, precisava aprender e, segundo, não era nenhum sacrifício fazê-lo.

     Não sei se aprendi, mas sempre encarei com prazer a tarefa de ir à cozinha. Houve um tempo em que morava com amigos do trabalho, sempre escolhia cozinhar, na divisão dos afazeres domésticos. Tempos depois aprendi com a cozinheira de um restaurante que gerenciava, alguns truques culinários, pois em sua concepção, o que eu sabia fazer bem na cozinha era atrapalhar. Teve a paciência amorosa de ser professora (dona Yolanda), ser cobaia e finalmente se surpreender com o discípulo que superou o mestre.

      Gosto muito de cozinhar. Gosto da sensação de escolher ingredientes, combinar temperos, molhos, organizar os acompanhamentos, os detalhes na hora de servir. O ato de cozinhar tem sido um prazer único, por vezes egoisticamente saboreado. Durante a semana, quando não tenho compromisso à noite, esforço-me para chegar a tempo de fazer o jantar. Apesar de cansado, preparar a minha comida tem sido um momento de relaxar, de esvaziar a mente das preocupações, refletir sobre questões que aparecem sem a necessidade de estruturar idéias ou elaborar diálogos.

      Medito enquanto cozinho. Respiro, imagino o prazer de estar alimentando a fome física e mental, minha, dos meus e da minha presença em casa. Amorosamente organizo meu ritual: defino o cardápio, separo os utensílios, escolho os ingredientes e envolvo-me na aventura de sabores e aromas, uma festa para todos os sentidos.

    Quase sempre alguém aparece, querendo saber “o que está cheirando aí”. Respondo que é surpresa, que aguarde, e despacho o curioso, lembrando-o que dentro em pouco, o prato estará à mesa, pronto para ser devorado. Saboreio o prazer da comida recém-saída da panela, fumaça perfumada produzindo saliva, antecipando o prazer da degustação. Penso também em quantas mulheres ou homens experimentam esta alegria realizando uma tarefa tão banal. Sim, porque quando assumo em público que gosto de cozinhar as reações são as mais variadas: uns não acreditam e acham que estou fazendo tipo, outros revelam surpresa e outros, ainda, reprovam pelo simples fato de ser homem.

    Para muitas, não sou um homem do meu tempo, pois consideram que a modernidade combina apenas com “fast food”, com um bom cozinheiro de forno, fogão e congelados, ou com uma variedade de restaurantes, cada um mais impessoal que outro. Nada contra ao que é prático e necessário no dia-a-dia, mas estou falando do meu sentimento em relação a tudo isso, no que realmente gosto e acredito.

      Um capitulo a parte nas minhas aventuras gastronômicas são os livros. Adoro livros que tratem do tema e de quebra tragam algumas receitas. Muitas são verdadeiras delicias literárias, crônicas do cotidiano de quem gosta de experimentar, aventurar-se, de comer e de cozinhar. Adoro os da cozinha tradicional dos lugares por onde ando, pois eles nos ensinam a conhecer as pessoas, como pensam e sentem através do que comem. Também tenho amigas que gostam de cozinhar e sempre que possível, trocamos receitas, sugestões, bibliografias e truques culinários.

    Gosto também de filmes, não necessariamente com intenções e temática de culinária, mas com cenas antológicas do “fazer comida”. Alguns como “A festa de Babete”, “Gabriela Cravo e Canela”, “Sabor da Paixão”, “Chocolate” e o meu favorito dentre eles, “Como Água Para Chocolate”. Penso na delícia que é estabelecer a relação entre o ato de comer e amar e de como, fisiologicamente, se associam. Ambos são atos de satisfação, de amor, de proporcionar e se dar prazer.

     Voltando ao meu universo de “aprendiz de cozinheiro”, nem sempre posso proporcionar-me este prazer e nem também posso assegurar que, se fosse uma tarefa rotineira, o ato de cozinhar seria ainda considerado “um prazer” ou mais uma tarefa cansativa, como quase tudo que se torna obrigatório. Na realidade, presente em mim a sensação que fica quando os meus se deliciam com uma comida feita por mim, com prazer, com amor e carinho é de que eles tomam posse de parte da minha alma.

      Para isso, gostaria de dividir algumas receitas nesse site com vocês...

      Navegue a vontade e experimente as receitas que postei aqui...

      Bom Apetite !!!

      Por: Cheff Werley Fernandes
  





Um comentário:

  1. Valeu , obrigada pelo apoio...
    Adorei blog, excelente qualidade e objetivo..
    Parabéns!!!

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