quarta-feira, 2 de março de 2016

Historinha do mês: A mudança do cocheiro que vivia na sede de um Castelo tão tão distante ...



Nunca, mesmo entre os menos observadores, a ausência do único "cocheiro" que conduzia os trabalhos num "Castelo tão tão distante" nessa semana chamou tanto a atenção. Foi o único, mandado da sua função fixa para prestar serviços longe da sede do castelo, que não foi ouvido pelo rei para ficar  mais uma temporada laborando em prol dos seus súditos, embora não faltem tentativas das mais variadas para explicar sua ausência naquele setor.
Tudo, no entanto, segundo fortes rumores de bastidores, se resume a velha e conhecida condição do "ele ou eu". O "cocheiro" só não entendeu porque chutaram sua bunda por um motivo tão ridículo...Como já é sabido desde que o mundo é mundo, no direito primeiro ouvem-se os dois lados e depois dar-se a o veredito! O que não ocorreu...
Mesmo não sendo um mal exclusivo dos mais distantes reinos, neles, a questão da "fogueira das vaidades" arde muito mais e já fez, com a tendência de continuar fazendo, numerosas e lamentáveis vítimas rangerem os dentes.
Neste episódio do "cocheiro que conduz a carruagem", assim como o seus " colegas de profissão ", se tudo isso estiver existindo, como lado bom, o jogo é claro. Não há hipocrisia. No entanto, são inúmeros os casos dos que fazem por trás e só sobrevivem às custas de suas injúrias e difamações. Mentem, descaradamente plantam inverdades e vendem até a própria alma ao diabo para manter as suas posições e seus salários, com os prejuízos que são sempre inevitáveis. As variações na forma de agir obedecem variáveis, em comum apenas a preocupação em não deixar por perto os que são verdadeiramente do bem. Aqueles que sabem e querem trabalhar como se deve.
Muito pior, porém, são os que fazem vistas grossas a este tipo de gente. No mínimo, há a conivência.

Outro lado
Durante toda a semana, os súditos do reino questionavam o "cocheiro trabalhador", que por sua vez, apenas justificou de forma velada para não entrar em mais problemas...Ficou no silêncio... Por outro lado ninguém preocupou-se em ouvir do " cocheiro" a sua versão para o assunto colocado acima...
Apenas esqueceram os longos anos dedicados ao reinado, dos estandartes levantados e, além disso, sem nem ser  remunerado a mais por isso...apenas caíram na desgraça em ouvir do bajulador...
Resta ao cocheiro continuar levantando templos à virtude e cavando masmorras ao vício.
E, assim, possam esquece-lo num canto desbastando sua pedra bruta para que todos sejam felizes para sempre!
Fim...


P.S.: "O bajulador, na maioria das vezes, é um ser incompetente e inconsequente que alimenta o ego de homens desatentos tornando-os carrascos mais eficazes".

Werley Fernandes - Jornalista - MTB n° 79.590

02/03/2016 - Hora 18h56min

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