terça-feira, 7 de abril de 2015

Dormir mal pode prejudicar o cérebro


Que um sono ruim ou agitado causasse danos à saúde do nosso organismo não é novidade já faz tempo: mas que não dormir tivesse efeitos negativos também sobre o cérebro é uma novidade recente. Os estudos são resultado de uma pesquisa da Suécia, que revelou que é suficiente uma noite de insônia por que no sangue aumentem os marcadores que são índice de processos neurodegenerativos: aqueles que em outras palavras, avisam de um agravamento da saúde do cérebro. A notícia vem de Sleep, revista especializada que publicou os resultados do estudo da Universidade de Uppsala. Quinze garotos de peso e físico normais foram voluntários para alguns testes: ficaram acordados uma noite e dormiram oito horas na noite depois.
O que aconteceu? Simplesmente que depois da falta de sono foi relevado um aumento de concentração no sangue de S-100 e Nse, que são índices de danos no cérebro. Isso quer dizer – como explicou o coordenador da pesquisa Christian Benedetto, especialista do departamento de neurociência da Universidade escandinava – que os processos de degeneração das células cerebrais podem aumentar com a falta de sono.
Temos que lembrar, que a ação de dormir representa ainda hoje um dos maiores mistérios da ciência: a hipótese é que esse ato sirva ao cérebro para fazer uma limpeza e se livrar das informações em excesso absorvidas durante o dia, mas não temos certeza. Agora o estudo da Universidade de Uppsala demonstra a importância do sono. Ficam as dúvidas sobre as diferencias entre as pessoas: existe gente que consegue dormir somente quatro horas por noite sem ser cansado, e quem precisa de um sono que dure pelo menos o dobro. Como vai funcionar o processo neurodegenerativo nos dois casos?

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